sábado, 17 de dezembro de 2016

Especial Círculo das Ideias: Eu, Robô - Introdução


OLHEI PARA AS MINHAS ANOTAÇÕES e não gostei delas. Eu tinha passado três dias na U.S. Robots e poderia muito bem tê-los passado em casa, com a Enciclopédia Telúrica. – Isaac Asimov

A Dra. Susan Calvin é uma das personagens femininas mais marcantes no mundo ficcional do Bom Doutor. A psicóloga roboticista da U.S. Robots and Mechanican Men, Inc. está se aposentando aos 75 anos de idade e decide dar uma entrevista para um jovem repórter. Apesar de parecer relutante no começo, ela começa a lembrar do seu passado e da humanidade como um todo.

Ela e o jornalista aparecem fazendo introduções de cada conto e destampa sua caixa de histórias e experiências: robôs de ama seca, robôs de segurança, robôs que operam fora do planeta, robôs que governam(vam) o planeta.

Com o passar de cada página somos apresentado a um mundo de cérebros positrônicos e a personagens que se tornaram recorrentes na mitologia criada por Asimov (como os amigos Gregory Powell e Mike Donovan).

Icônica (tanto para narrativa que a reconhecia como a maior e para os fãs de sci-fic), ela narra o convívio da humanidade e a tecnologia, o início do relacionamento entre humanos e maquinas, histórias nas quais esteve ligada direta ou indiretamente, sendo quase uma biblioteca do mundo tecnológico do final do século XX e início do XXI e mostra o resultado da expansão tecnológica e suas consequências.

SOBRE O AUTOR
Nascido em Petrovich, na Rússia, em 1920, Isaac Asimov editou e escreveu mais de quinhentos livros entre eles O fim da eternidade, Os próprios deuses e Fundação – universo criado em uma triologia que foi expandida para mais quatro livros e que rendeu uma premiação com um Hugo, a mais cobiçada homenagem prestada pela Convenção Mundial de Ficção Científica, como a melhor série já escritaSeu conto O cair da noite, escrito em 1941, foi considerado pela Associação dos Escritores de Ficção Científica da América como a melhor história de todos os tempos. Escritor diversificado, escreveu para todos os ramos imaginados: mistérios, artigos científicos, romances, enciclopédias, livros didáticos e acadêmicos. Outra coisa que foi constante na vida de do autor – assim como na de muitos cientistas – é o questionamento da existência de Deus (mesmo ele não acreditando na possibilidade de uma presença de força superior). Morreu na cidade de Nova York em 1992, em decorrência do HIV, contraído após uma transfusão de sangue.